BREVE
HISTÓRICO DA INFORMÁTICA
Muitos
teóricos costumam classificar o uso da informática nos ambientes
empresariais em quatro gerações distintas, caracterizadas pelos
diferentes fins aos quais a informática se destinou no decorrer de
sua evolução. Tais gerações são referenciadas como:
-
Formação (1ª Geração);
-
Proliferação (2ª Geração);
-
Dispersão (3 Geração);
-
Unificação (4ª Geração);
A
primeira geração ( 1960), caracterizou-se
pelo desenvolvimento de programas que visavam
automatizar tarefas repetitivas, os chamados EDP (Eletronic Data
Processing), também conhecidos como ST (Sistemas Transacionais),
como exemplo podem ser citados folha de pagamento, controle de
estoque, etc. Tais programas eram feitos em linguagem de máquina e
a recuperação dos dados possível somente pelo nº do registro.
Nesta fase, chamada geração formação, a informática ficava
restrita à grandes empresas devido ao alto custo.
Também
conhecida como geração proliferação, a segunda geração ( 1980),
caracterizou-se pela interconexão de terminais espalhados pela
empresa. A preocupação mais importante passa à ser a
funcionalidade das tarefas e as informações para controle
gerencial, flexibilizadas pela criação de bancos de dados que
facilitaram o acesso a informação integrando de vez o computador
aos negócios.
No
que diz respeito a terceira geração ( 1990), também chamada de
geração dispersão, o ponto marcante foi o surgimento do ambiente
cliente/servidor, linguagens, gráficas de programação e SGBDs
relacionais que dominaram o processamento da informação. Todas
essas facilidades de desenvolvimento, no entanto, misturadas a falta
de controle resultaram em fragmentação, desintegração e
redundância de informações.
A
quarta geração (a partir de 1990), ficou também
conhecida como geração unificação, pois esteve voltada para a
criação de um ambiente arquitetural, onde a redundância passa a
ser administrada e as informações integradas de forma que o
conhecimento seja produzido. Nesta fase, a preocupação principal
que antes era a automação, passa a ser qualidade da informação,
tida como um patrimônio da organização.
Com
base neste breve histórico pode-se se ver claramente que nas três
primeiras gerações houve uma preocupação exagerada com processos
de automação e utilização de recursos cada vez mais sofisticados,
sem, no entanto, que fossem levados em consideração fatores como:
desperdício de recursos, qualidade dos projetos, vida útil dos
sistemas, etc. Tais sistemas começaram a ocupar espaço
desnecessário a medida em que suas massas de dados cresciam, pois
informações que poderiam ser registradas uma única vez e
reutilizadas eram registradas diversas vezes, resultando em
redundâncias de informações, daí a preocupação, na quarta
geração, com um ambiente mais bem planejado, onde o processo de
análise de sistemas e engenharia de software ganharam lugar de
destaque como sendo os principais alicerces de um bom sistema
computacional.
ATIVIDADES
1)
Qual foi a
principal característica da geração FORMAÇÃO?
2)
Cite dois
elementos que caracterizaram a geração PROLIFERAÇÃO.
3)
Quais as
diferenças entre a geração PROLIFERAÇÃO e a geração DISPERSÃO?
Por
que a geração UNIFICAÇÃO recebeu este nome?
Artigo redigido
em Outubro de 2009.
Autor:
PROF. RONI MÁRCIO FAIS
Formação: Bacharel em
Ciência da Computação e Especialista em Administração,
Supervisão e Orientação Educacional. Professor de cursos técnicos
profissionalizantes do Estado do Paraná.
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